A droga, sempre droga

Mortes por droga e procura de tratamento diminuíram em Portugal

O número de toxicodependentes à procura de tratamento, as mortes por drogas ("overdose") e o consumo de heroína diminuíram em Portugal no ano passado, de acordo com um relatório divulgado sexta- feira pelo organismo que observa o fenómeno da droga em Portugal.

O estudo sobre a situação do consumo e da oferta de drogas em Portugal, sua evolução e principais tendências, do Instituto da droga e da Toxicodependência (IDT), revela que a principal droga nos doentes em tratamento é a heroína, apesar de o número de novos casos de consumo desta droga terem diminuído.

As mortes relacionadas com o consumo de drogas ("overdoses") em Portugal, provocadas sobretudo pela heroína, baixaram para menos de metade em três anos, e continuam a afectar mais o sexo masculino, com idades entre 29-35 anos.

O IDT refere ainda que as autoridades fizeram menos apreensões no ano passado, mas no total foram apreendidas maiores quantidades de droga, com indicadores que sugerem que há menos heroína a circular no mercado nacional, mas mais haxixe, liamba e ecstasy.

fonte: LUSA

O eterno problema da droga vai arrastar-se pelas nossas viadas sem que nada se possa fazer, a não ser evitar cruzar com o seu caminho tal e qual como se evita cruzar com o caminho do gato preto para quem é supersticioso! Já vi pessoas a serem arrastadas para este mundo como o caso do Meneses sem que nada ou ninguém lhe pudesse valer nem mesmo a Porto Feliz o que não deixa de ser mais uma tentativa meritória de amenizar o problema. A grande questão reside mesmo aqui! O negócio da droga é substancialmente maior que qualquer outro negócio do mundo, inclusivamente o do petróleo. Se assim é, teremos que o encarar como tal, negociar como tal ainda que não seja aceite em todos os países. Este problema so pode ser resolvido à escala global. Temos que sentar todos os intervenientes da cadeia desde a produção até ao consumidor final e entender como funciona este mercado. Devem ser negociadas e impostas regras bem claras por forma a que não possam ser quebradas ou violadas. Que os países produtores dependam deste negócio para sobreviverem, já o sabemos. Que os jovens se agarram a este vício como nunca, também é uma realidade sobejamente conhecida.
Assim só resta chegar à mesa das conversações que acredito que poderão demorar, mas serão um passo certeiro para a resolução desta calamidade.

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