ler no papel ou ler no ecrã

Depende da finalidade da leitura. É sabido que o papel tem os anos contados. Talvez a partir da próxima década de comece a verificar a substituição, por necessidade de poupança de recursos. A leitura para fins didáticos e profissionais revela melhores resultados no papel, por uma razão simples. Cada leitor tem o seu próprio ritmo de leitura e de assimilação de conhecimentos. As empresas procuram reduzir o consumo de papel incentivando o recurso ao ecrã. Nas escolas tivemos o exemplo recente do ensino à distância com a primazia do ecrã. Mesmo a escrita tem resultados diferentes se for em papel ou no ecrã. Uma vez mais depende da velocidade a que correm as ideias. A escrita em papel ajuda a construir ideias maduras e pensadas, a escrita no ecrã ou gravação por voz permite recolher mais elementos da ideia, ainda que possam ser trabalhados posteriormente. A leitura em ecrã é uma ameaça que terá que se converter em oportunidade. O papel ficará para os trabalhos mais relevantes. Já quanto aos romances e à poesia poderá não haver uma diferença tão acentuada. Se noutros tempos só davam à estampa os romances de certos autores, poderemos vir a encarar o mesmo fenómeno daqui para a frente, sendo certo que os restantes autores têm a possibilidade de publicar em versão electrónica. 

João Pires.  

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